Por - Raimundo Palmeira
Ah! A ansiedade das madrugadas solitárias.
Olhos vermelhos sobre olheiras impostas pelos serões.
Os textos repassam, qual fossem cantilenas varias,
Articulados, depoimentos, quilométricas petições .
As horas de leitura descomprometida são furtadas,
O prazer do nada fazer é arrancado em supetão ,
Argumentos e contra-argumentos são revistos pelas madrugadas,
A vida mergulhada numa imensa solidão .
Quanta doutrina vista e revista incansavelmente,
Num doce desespero de salvar a inocência.
O corpo cansado insone, mas não fatiga a mente,
Disseca-se o processo, em busca de sua essência .
Mesmo a experiência ditando a realidade,
Aconselhando a calma de situações sabidas,
Treme-se ao saber ter nas mãos a liberdade
De quem lhe confiara o futuro, a próprio vida.
O fôlego trona-se mais curto, pouco a pouco,
O estomago se nega ao alimento necessário,
Um leve tremular de mãos, o medo de ficar rouco,
Os dedos que dedilham um rosário imaginário.
É o estado de júri , nosso velho conhecido,
Que acomete em julgamento, veteranos e principiantes,
Que se espelha na tensão dos momentos não dormidos
Em que garimpamos provas, como fossem diamantes.
Mesmo assim, nos resta tempo para amar,
Para delirar em paixões, no fogo que nos afeta,
Porque nós, advogados, somos predestinados a sonhar,
Porque cada advogado encerra em si um poeta.
Ah! A ansiedade das madrugadas solitárias.
Olhos vermelhos sobre olheiras impostas pelos serões.
Os textos repassam, qual fossem cantilenas varias,
Articulados, depoimentos, quilométricas petições .
As horas de leitura descomprometida são furtadas,
O prazer do nada fazer é arrancado em supetão ,
Argumentos e contra-argumentos são revistos pelas madrugadas,
A vida mergulhada numa imensa solidão .
Quanta doutrina vista e revista incansavelmente,
Num doce desespero de salvar a inocência.
O corpo cansado insone, mas não fatiga a mente,
Disseca-se o processo, em busca de sua essência .
Mesmo a experiência ditando a realidade,
Aconselhando a calma de situações sabidas,
Treme-se ao saber ter nas mãos a liberdade
De quem lhe confiara o futuro, a próprio vida.
O fôlego trona-se mais curto, pouco a pouco,
O estomago se nega ao alimento necessário,
Um leve tremular de mãos, o medo de ficar rouco,
Os dedos que dedilham um rosário imaginário.
É o estado de júri , nosso velho conhecido,
Que acomete em julgamento, veteranos e principiantes,
Que se espelha na tensão dos momentos não dormidos
Em que garimpamos provas, como fossem diamantes.
Mesmo assim, nos resta tempo para amar,
Para delirar em paixões, no fogo que nos afeta,
Porque nós, advogados, somos predestinados a sonhar,
Porque cada advogado encerra em si um poeta.
Muito boaaaaaa!!! parabéns,bjus
ResponderExcluirDr. Raimundo, o senhor está de parabéns! Os poemas estão lindos! abraço
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